domingo, 5 de abril de 2009

TEMPO

Há tempos que não posto aqui no blog. Ando desanimada e sem ideias para nada. Às vezes vem até uma ideia, mas me desempolgo logo depois. Não custa nada tentar agora escrever algo interessante não é? E falando em tempos, esse será o tema dessa postagem: o tempo.

Faz um tempo (¬¬') que quero falar sobre isso. Muitas coisas me inspiram para esse lado, como a 5° temporada de LOST que está abordando esse tema. Pegando carona, a Superinteressante desse mês ab
ordou em uma reportagem sobre as teorias do tempo.

Será que é possível voltar ao passado? Ir ao futuro? Se possível aí surge as loucas teorias.
Se voltar no tempo, podemos mudar o que estiver no passado? Eu poderia tentar, por exemplo, impedir o 11 de setembro? E se mudasse, como seria o mundo hoje? E Einsten ainda desevolveu a teoria de que é impossível mudar o passado. Exemplo: Você volta no ano que seus pais se conhecem. Tenta matá-los (vixe!), mas aí você erra o tiro, seu pai e sua mãe, assustados, começam a conversar e daí... eles se casam e você nasce. Então quer dizer que você tentou matar os seus pais mas acabou fazendo com que você nascesse! Já estou ficando maluca aqui.

Falar e estudar sobre o tempo é mais complexo do que possa se imaginar.
Uma coisa que me intriga: o presente existe? Porque o que acabei de escrever é passado. E o que irei escrever é futuro. O que estou escrevendo neste exato momento é presente? Mas isso que acabei de escrever é passado, não é mais presente! Se o presente existe, quanto tempo ele dura? Claro que cada caso é relativo. 2009 é presente. Porém, existe muitos futuros e passados nesse "presente". E agora?

Indo agora para um âmbito mais filosófico... podemos dizer que somos livres de muita coisa. Mas nunca teremos a liberdade plena, pois (ele mesmo!) o tempo, não permitiria isso. Estamos enjaulados. Não se pode fugir. Mesmo adiantando ou atrasando o relógio, ou nascendo como o Benjamin Button, que veio ao mundo com 80 anos e ia rejuvenescendo. Ele também era refém do tempo. Só que ao contrário.

Por mais que se tente, não dá. Por mais vazio, sem graça que esteja a vida, o tempo está sempre presente (mas exite presente mesmo, eita, esse assunto agora é passado!) E o pior é sua frieza. Ele não favorece ou prejudica. Ele simplesmente é. Tem horas que dá vontade de voltar aos tempos da infância, viver novamente aqueles momentos sem responsabilidades. Mas ele não deixa! E há momentos de desânimo que dá vontade de adiantar, coloca "ff", passar para outra cena como em um DVD. Ele também não cede nesse caso.


Apesar dessa frieza, ele ajuda em determinadas situações. Não tem sempre alguém que, em momentos difíceis, fala: "É... só o tempo irá curá toda essa tristeza". E ele cura na maioria daz vezes. Não plenamente, mas melhora.

Em cada coisinha, cada momento, cada tudo ele está lá firme e forte, nos milênios, séculos, décadas, anos, meses, dias, horas, minutos, segundos, centésimos, milésimos...


Tic-tac tic-tac tic-tac...