quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

AVATAR

Esse pode ser considerado para muitos o filme do ano. E ele tem argumentos convincente para ser, sim, um dos melhores filmes de 2009. É claro que os milhões de dólares investido na película ajudam bastante na divulgação. A propaganda foi contundente, ninguém pode negar.

Eu fui assistir a esse filme sem muitos conhecimentos a seu respeito. Foi bem na louca, assim pode-se dizer. Mas enfim, fui e me surpreendi.


A história é a seguinte, segundo o ADORO CINEMA:

Jake Sully (Sam Worthington) ficou
paraplégico após um combate na Terra. Ele é selecionado para participar do programa Avatar em substituição ao seu irmão gêmeo, falecido. Jake viaja a Pandora, uma lua extraterrestre, onde encontra diversas e estranhas formas de vida. O local é também o lar dos Na'Vi, seres humanóides que, apesar de primitivos, possuem maior capacidade física que os humanos. Os Na'Vi têm três metros de altura, pele azulada e vivem em paz com a natureza de Pandora. Os humanos desejam explorar a lua, de forma a encontrar metais valiosos, o que faz com que os Na'Vi aperfeiçoem suas habilidades guerreiras. Como são incapazes de respirar o ar de Pandora, os humanos criam seres híbridos chamados de Avatar. Eles são controlados por seres humanos, através de uma tecnologia que permite que seus pensamentos sejam aplicados no corpo do Avatar. Desta forma Jake pode novamente voltar à ativa, com seu Avatar percorrendo as florestas de Pandora e liderando soldados. Até conhecer Neytiri (Zoe Saldana), uma feroz Na'Vi que conhece acidentalmente e que serve de tutora para sua ambientação na civilização alienígena."

A direção de James Cameron, o mesmo de TITANIC, foi primorosa. Ele, que apesar de ser o diretor, atua nas outras áreas como roteiro e produção, mostrou que é um dos gênios da sétima arte.

O que mais chama atenção no filme, e quem viu sabe disso, são os efeitos especiais. É de cair o queixo. E olhe que assiti em 2D. Em 3D deve ser adrenalina pura! Além de construir com maestria quase impecável as revoluções da época em que vivem os personagens (2154 d.c), conseguiram mixar elementos reais com a arte gráfica, ao mostrar os ets de Na'Vi, que são interpretados por atores mesmo, assim como fizeram com Gollum, de O Senhor dos Anéis.

Mas o que realmente me tocou foi a história. Não é o roteiro melhor de todos os tempos. Até mesmo tem os clichês que não cansam nunca, como o romance entre o mocinho e mocinha e a presença de vilão. Uma característica bem romântica (no sentido da escola literária. Não é a toa que os filmes de maiores bilheterias na história do cinema são "românticos" como TITANIC e Ghost). Apesar disso, é de se emocionar ao perceber a ingenuidade das criaturas azuis em relação ao pensamento egoísta do homem. Os ets, inclusive, lembram os índios (usam arco e flecha, são como seres primitivos). Eles ainda, posso dizer, não foram "contaminados" pela riqueza material. Prezam bastante a união do povo, a junção de todos como força para a conquista de um objetivo, e isso fica claríssimo no filme. Sem contar que Cameron cutuca até mesmo o tema ambiental, ao retratar uma árvore como sendo a possuidora de uma grande riqueza.

O diretor, em outros filmes como O Exterminador do Futuro, por exemplo, também abusa de novas tecnologias mas não deixa de fazer uma crítica ferrenha à valorização extrema do homem em relação às máquinas.

Se fosse possível poderia escrever páginas e páginas sobre AVATAR. Não vou considerar como o melhor filme que já assisti (Ele não entraria no meu Top 10!). Mas posso dizer que esse foi um filme que me impressionou, me comoveu e me fez refletir sobre os valores egoístas que o homem ,infelizmente, tem e suas consequencias nas próprias vidas.

É isso. Para quem ainda não viu, vale a pena.



sábado, 5 de setembro de 2009

Imagem e Reflexão

Hoje à tarde, sábado, dia de relaxar, estava eu arrumando meus arquivos acadêmicos. Minha irmã ao meu lado fazendo as unhas e vendo Luciano Huck. Até que, na parada para os publicitários (Ui, perceba o termo), anuncia o filme da Sessão de Sábado: Mulheres Perfeitas. Antes de mais nada, um parênteses... (Não é muito legal ver filmes nessa sessão porque eles cortam demais. E outra: Não tem mais tecla SAP para assistir no audio oiriginal. Enfim... fecha parênteses...).

O Filme eu já tinha visto, mas não me lembrava de muita coisa. Porém lembrava de sua temática principal. Esta me fez refletir.

Refletir? Claro! A película tem sua "casca" de filminho básico, bonitinho. Mas não é bem assim. De um modo leve e metafórico, o roteirista fez uma crítica contundente à sociedade moderna.

Somos condicionados a ir em busca da perfeição. E quem é esta? Quem a estabelece? Ela realmente existe?

Não, ela não existe, pelo menos entre nós humanos. Não é a toa que o "plano" de construir uma sociedade perfeita não dá certo. A personagem de Nicole Kidman, inclusive, fala: "Isso é muito estranho, está tudo tão perfeito!"

No fim da história é explicado o porque da criação desse universo magnífico. Mas não nos prendemos ao enredo em si, mas no que podemos extrair dele.

Argumenta-se, também, no filme, sobre o machismo. O mais interessante é que este atingiu principalmente uma mulher. Esta, potencialmente ativa na sociedade, inteligente e pró-ativa, decidiu largar sua vida de independência e viver "às custas do marido", por motivos pessoais. Escolheu largar uma realidade para viver de um sonho. Na verdade, viver em uma realidade que era como um sonho, um tanto artificial e forçada. É melhor ter uma vida com seus defeitos, mas que seja real ou viver em mundo de perfeição mas com um caráter mascarado? Se esse mundo de perfeição, por trás, tem uma artifício de maquiagem da sua real feição, ele pode ser perfeito? Nós almejamos tanto o perfeito que acabamos por tornar a rotina artificial (e imperfeita) em busca de algo que não se obterá.

Nunca chegaremos plenamente ao perfeito. Nós lutamos e corremos atrás deste. Através de aprendizados e do amadurecimento, chegamos perto dele, mas nunca nele. É como a cenoura na vara da felicidade. Falando nela, será que a felicidade, então, seria nosso modo perfeito de viver? Será que por isso nunca chegamos nela plenamente? Eis a questão!

domingo, 3 de maio de 2009

CINE PE 2009

É imprecionante como o cinema me impreciona. É Arte. Magia. Sedução. Algo que não se entende, se vive, se sente. Não é a toa o nome desse blog. Apesar de outros assuntos que abordo, cinema é o protagonista daqui.

E essa semana, cheia de turbulências, o maior Festival do Audio Visual de Pernambuco, O Cine PE, me fez sentir o cinema bem pertinho de mim durante os 3 dias em que pude participar do evento. Algo que, infelizmente, fica cada vez mais distante devido a minha agenda agora bem apertada.

Mas nem por isso perderia essa chance. Esse Festival é diferente de ir a uma sessão cinematográfica de domingo à tarde.

No Cine PE o maior diferencial é a exibição de curtas. Ao longo do ano são apenas exibidos filmes longas-metragens e a maioria comerciais (sem querer discriminá-los). A Fundação se diferencia em suas exibições de filmes, às vezes mostrado curtas e filmes "sem-ser-da-massa".

Mas vamos ao que interessa. Entre os 16 curtas que pude assistir, alguns se destacaram. Na quinta-feira o maior destaque foi o filme de Renata Pinheiro, "SuperBarroco" que irá ser apresentado no Festival em Cannes, França. O Curta foi muito bem produzido, com efeitos inebriantes e um roteiro drama "à la Cannes", como disse meu amigo Edu. Também teve a animação Cattum, com uma sacada irônica no final e durante o filme qualquer um ri com as atrapalhadas de um gatinho.

Sexta-Feira considerei como os melhor dos dias que fui, se for analisar pelo geral. A maioria dos curtas tinham um teor psicológico, estudos de comportamento. O representante de Pernambuco nesse dia, Marcelo Lordello, apresentou o "Nº 27", sobre conflitos de uma rapaz na escola, durante a realização de uma prova. "Quem Será Katlyn?" Abordou o tema da transexualidade e questionou o "ser menino ou menina". "Eu e Crocodilos" aborda comportamentos da adolescência, problemas dessa fase comuns a tantas pessoas e o desafio de lidar com as turbulências típicas dos teenagers. Mas o que mais me chamou atenção nesse dia foi "O Anão Que Virou Gigante". Uma animação simples, sem muitos efeitos grandiosos. Porém, a mensagem que passa é bonita e faz refletir sobre as aparências. Na hora me lembrei da frase de Carlos Drummon "Sou do tamanho daquilo que vejo, não do tamanho da minha altura".

Sábado foi o mais viajado dos dias. Até por esse ano o tema do Festival ser "Cine PE, aqui você viaja"(hehehe, não resisti). Foram exibidos curtas que precisava de uma reflexão mais profunda. Destaque para "Silêncios e sombras". Na hora não entendi. Nos créditos dizia ser um curta baseado em um poema de Goethe, escritor romântico alemão. Isso me deixou intrigada a pesquisar sobre esse poema. Eu o li e realmente vi que muita coisa fez sentido. Apesar de antes, mesmo sem entender, já ter gostado do filme por ser uma animação bem produzida e que lembra bastante o byronismo da segunda geração do romantismo, no século XIX. Só esse fato me fez ficar encantada com o curta.

Muitos fatos ainda tem para se contar dos filmes. Mas se não parar agora não sei mais quando irei terminar essa postagem. Só queria mesmo deixar um gostinho de quero mais. Poder vivenciar novamente esse 3 dias, mesmo que seja escrevendo, para lembrar dos bons momentos de poder participar de um Festival com tamanha magnitude e ao mesmo tempo poder valorizar o cinema pernambucano, este que talento tem de sobra.

Agora é esperar um ano para saborear esses curtos momentos de prazer que só a sétima arte é capaz de me dar.

domingo, 5 de abril de 2009

TEMPO

Há tempos que não posto aqui no blog. Ando desanimada e sem ideias para nada. Às vezes vem até uma ideia, mas me desempolgo logo depois. Não custa nada tentar agora escrever algo interessante não é? E falando em tempos, esse será o tema dessa postagem: o tempo.

Faz um tempo (¬¬') que quero falar sobre isso. Muitas coisas me inspiram para esse lado, como a 5° temporada de LOST que está abordando esse tema. Pegando carona, a Superinteressante desse mês ab
ordou em uma reportagem sobre as teorias do tempo.

Será que é possível voltar ao passado? Ir ao futuro? Se possível aí surge as loucas teorias.
Se voltar no tempo, podemos mudar o que estiver no passado? Eu poderia tentar, por exemplo, impedir o 11 de setembro? E se mudasse, como seria o mundo hoje? E Einsten ainda desevolveu a teoria de que é impossível mudar o passado. Exemplo: Você volta no ano que seus pais se conhecem. Tenta matá-los (vixe!), mas aí você erra o tiro, seu pai e sua mãe, assustados, começam a conversar e daí... eles se casam e você nasce. Então quer dizer que você tentou matar os seus pais mas acabou fazendo com que você nascesse! Já estou ficando maluca aqui.

Falar e estudar sobre o tempo é mais complexo do que possa se imaginar.
Uma coisa que me intriga: o presente existe? Porque o que acabei de escrever é passado. E o que irei escrever é futuro. O que estou escrevendo neste exato momento é presente? Mas isso que acabei de escrever é passado, não é mais presente! Se o presente existe, quanto tempo ele dura? Claro que cada caso é relativo. 2009 é presente. Porém, existe muitos futuros e passados nesse "presente". E agora?

Indo agora para um âmbito mais filosófico... podemos dizer que somos livres de muita coisa. Mas nunca teremos a liberdade plena, pois (ele mesmo!) o tempo, não permitiria isso. Estamos enjaulados. Não se pode fugir. Mesmo adiantando ou atrasando o relógio, ou nascendo como o Benjamin Button, que veio ao mundo com 80 anos e ia rejuvenescendo. Ele também era refém do tempo. Só que ao contrário.

Por mais que se tente, não dá. Por mais vazio, sem graça que esteja a vida, o tempo está sempre presente (mas exite presente mesmo, eita, esse assunto agora é passado!) E o pior é sua frieza. Ele não favorece ou prejudica. Ele simplesmente é. Tem horas que dá vontade de voltar aos tempos da infância, viver novamente aqueles momentos sem responsabilidades. Mas ele não deixa! E há momentos de desânimo que dá vontade de adiantar, coloca "ff", passar para outra cena como em um DVD. Ele também não cede nesse caso.


Apesar dessa frieza, ele ajuda em determinadas situações. Não tem sempre alguém que, em momentos difíceis, fala: "É... só o tempo irá curá toda essa tristeza". E ele cura na maioria daz vezes. Não plenamente, mas melhora.

Em cada coisinha, cada momento, cada tudo ele está lá firme e forte, nos milênios, séculos, décadas, anos, meses, dias, horas, minutos, segundos, centésimos, milésimos...


Tic-tac tic-tac tic-tac...

domingo, 22 de março de 2009

Cinema, Aspirinas e Urubus

O Filme é passado no sertão nordestino. Seca. Pobreza. Pessoas com fome. É... parece que é mais um dos filmes que mostra os problemas do nordeste. Não querendo desprezar filmes com essa temática. Mas chega um momento que satura. Precisamos mais de filmes comerciais mesmo, não só de críticas (o chamado cinema autoral). Mas, porém, contudo, todavia, entretanto, esse filme não é mais um clichê. Ele tem uma história interessante. Leiam a sinopse.

"
Em 1942, no meio do sertão nordestino, dois homens vindos de mundos diferentes se encontram. Um deles é Johann (Peter Ketnath), alemão fugido da 2ª Guerra Mundial, que dirige um caminhão e vende aspirinas pelo interior do país. O outro é Ranulpho (João Miguel), um homem simples que sempre viveu no sertão e que, após ganhar uma carona de Johann, passa a trabalhar para ele como ajudante. Viajando de povoado em povoado, a dupla exibe filmes promocionais sobre o remédio "milagroso" para pessoas que jamais tiveram a oportunidade de ir ao cinema. Aos poucos surge entre eles uma forte amizade."

Duas pessoas diferentes, com objetivos distintos. Um querendo sair do nordeste para tentar uma vida menos sofrida. O outro, fugindo da guerra, tenta ganhar a vida no nordeste.

Abre Parênteses: Em várias cidades do interior, o alemão exibe um vídeo (uma propaganda), sobre as aspirinas. Com essa estratégia de marketing, ele consegue fazer seu negócio, que é a venda de aspirinas. Muitas pessoas interioranas não conhecem o cinema, nem sabe o que significa. E isso explica o sucesso do "comercial".Fecha parênteses.


Apesar de tantas diferenças, eles tem em comum a vontade de querer uma vida melhor. Procuram seguir seu caminho em busca da felicidade. Querem sair de uma vida marcada por sofrimento. Ambos fugindo de sua realidade gritante.

Em uma parte da película, o nordestino, interpretado por João Miguel diz porque quer sair de onde vive. O alemão diz: Pelo menos aqui não somos bombardeados. Mas será pior viver em um ambiente de constante bombardeio ou ter uma vida lenta e angustiante na seca do sertão?

A fotografia foi bem produzida. A iluminação bem clara enfatiza mais ainda a seca sertaneja, destacando a mata branca típica da caatinga. E as posições estratégicas das câmeras foram muito criativas.

O Filme teve apoio de diversos órgãos do nosso Estado, como a fundarpe, a fulcultura, a prefeitura do Recife e o Governo do Estado e
Foi rodado nas cidades de Patos, Picote, Pocinhos e Cabaceiras, todas localizadas no sertão da Paraíba.

Um filme que vale a pena ser assistido.

sábado, 21 de março de 2009

CINE PE

Contagem Regressiva! O Cine PE 2009 está chegando! A partir do dia 27 de Abril vamos poder respirar a Sétima Arte de pertinho por pelo menos uma semana. Dia 3 de Maio é o encerramento. E a lista dos curtas (nos formatos 35mm e digital) já foi divulgada.

O Evento, que está em sua 13° Edição, proporciona o talento cinematográfico dos cineastas de diferentes lugares do país.

Como pernambucanos, ficamos na torcida pelos filmes locais. Esse ano o destaque é para o curta pernambucano "Muro", do jovem cineasta Tião (
pseudônimo de Bruno Bezerra), que venceu o prêmio Novo Olhar, da seção paralela Quinzena dos Produtores do Festival de Cannes do ano passado. Grandes chances ele tem de vencer o Troféu Calunga. "Muro" e mais cinco fazem parte da equipe representante de Pernambuco .

Ano passado, pela primeira vez, tive a oportunidade de ir a três dias, dos sete organizados pelo Festival. E foi uma experiência inovadora. Apesar de sempre procurar estar "por dentro" do mundo cinematográfico, sinto que, quanto ao cinema pernambucano, eu sou bastante leiga. E nesse Festival todos tem a chance de conferir talentos locais ao vivo.

Antes de cada curta se iniciar, os produtores ou representante do filme vai no palco e dá uma "palhinha" da história.

Primeiramente são exibidos os curtas digitais, e depois os de 35mm. No final, são exibidos os longas. Infelizmente, devido a localização do Centro de Convenções (onde sempre é realizado o evento, mais precisamente no Teatro Guararapes), tive que voltar cedo e não pude assistir aos longa-metragens.

O Curta ganhador do ano passado foi "Os Filmes que eu não fiz", de São Paulo. Engrassadíssmo e bem produzido, com um roteiro muito criativo. Ele fala de um diretor que nunca conseguiu fazer um filmes. A Metalinguagem (para mim a figura de linguagem mais extraordinária) , foi bem utilizada e é ela que proporciona o humor do curta. Infelizmente no youtube só tem o trailer. Mas valeu a pena assisti-lo.

Teve uns curtas mais complexos de compreender, com uma mensagem bem nas entrelinhas. Outros proporcionaram risadas, mas a maioria era de crítica, para reflexão.

Se for me deixar falar do Festival todo, do ano passado, eu passaria o dia escrevendo. Esse ano, pretendo ir todos os dias, se possível. Comentarei aqui muito mais detalhes e espero que os filmes exibidos possam ser tão ou mais interessantes como os de 2008.

Para mim foi um prazer não só pelos filmes, mas o próprio ambiente possiu uma magia que apenas a setima arte é capaz de nos proporcinar. E, quem sabe, um dia estarei por trás de algum filme? Um sonho!

Confiram a lista, dos já vencedores, curtas que serão exibidos. O Longas serão divulgados em abril.

FICÇÃO/35mm

A mulher biônica (CE), ficção
Direção: Armando Praça

Ana Beatriz (DF), ficção
Direção: Clarissa Cardoso

Blackout (RJ), ficção
Direção: Daniel Rezende

Dez elefantes (RJ), ficção
Direção: Eva Randolph

Distração de Ivan (RJ), ficção
Direção: Cavi Borges e Gustavo Melo

Eu e crocodilos (SP), ficção
Direção: Marcela Arantes

Hóspedes (RS), ficção
Direção: Cristiane Oliveira

Muro (PE), ficção
Direção: Tião

Nº 27 (PE), ficção
Direção: Marcelo Lordello

Os sapatos de Aristeu (SP), ficção
Direção: Sergio Luiz René Guerra

Selos (CE), ficção
Direção: Gracielly Dias

Superbarroco (PE), ficção
Direção: Renata Pinheiro

Teresa (SP), ficção
Direção: Renata Terra e Paula Szutan

DOCUMENTÁRIO


Cocais-A cidade reinventada (SP), documentário
Direção: Inês Cardoso

Menino aranha (SP), documentário
Direção: Mariana Lacerda

Nós somos um poema (RJ), documentário
Direção: Sergio Sbragia e Beth Formaggini

Phedra (SP), documentário
Direção: Claudia Priscilla


ANIMAÇÃO


Juro que vi: o saci” (RJ), animação
Direção: Humberto Avelar

Silêncio e sombras (PR), animação
Direção: Murilo Hauser


CURTAS-METRAGENS EM DIGITAL


Abril pro Rock–Fora do Eixo (PE), documentário
Direção: Everson Teixeira, Ricardo Almoêdo e Júlio Neto

A Ilha (DF), animação
Direção: Ale Camargo

Cattum (GO), animação
Direção: Paulo Miranda

Eiffel (PE), documentário
Direção: Luiz Joaquim

Hagakure (SP), ficção
Direção: Marcos Rocha

Manual para se defender de alienígenas, zumbis e ninjas (SP), ficção
Direção: André Moraes

Nello’s (SP), documentário
Direção: André Ristum

O anão que virou gigante (RJ), animação
Direção: Marão

O troco (SP), ficção
Direção: André Rolim

Pelo ouvido (MA), ficção
Direção: Joaquim Haickel

Quem será Katlyn? (SP), documentário
Direção: Caue Nunes

Quintas intenções (RJ), ficção
Direção: Maurício Rizzo

Teteco (RJ), ficção
Direção: Glauco Kuhnert

Um artilheiro no meu coração (PE), documentário
Direção: Diego Trajano, Lucas Fitipaldi e Mellyna Reis

6.5 Megapixels (CE), ficção
Direção: Michelline Helena, Gláucia Soares e Janaína de Paula


Mais informações no site do festival: http://www.cine-pe.com.br

quinta-feira, 19 de março de 2009

Quando as luzes se apagam

(By fotolog)Teresa estava diante de um imenso corredor, com três portas do seu lado direito. Bateu na primeira:


- Filho, já é hora do jantar, vamos descer e aproveitar para conversar um pouco?
- Não mãe! Agora não! Eu estou escutando um cd massa que um brother meu me emprestou, mas daqui a pouco eu desço.
- Está certo, não demore porque senão esfria.

Ela, então, foi para a segunda porta:

- Minha querida, vamos jantar? Já está pronto!
- Tô postando umas fotos no Orkut! Já já desço.
- Mas nós nunca comemos nos mesmos horários, pois vocês sempre estão fazendo algo.
- Mãe, 5 minutos, tá?
- Ok...

Terceira porta:

- Meu bebê, vamos comer?
- Mãe, odeio quando você me chama de bebê! Tenho 15 anos, que coisa! E eu estou fazendo chapinha.
- Mas vai esfriar...
- Depois esquento no microondas.
- Certo...

Teresa, desanimada, anda pelo comprido corredor em direção às escadas. Cada passo parecia uma grande peso de tamanha tristeza. Há quanto tempo eles não fazem uma refeição juntos? Ela, com sua sandália de couro baixa, vai descendo os degraus. Parecia ter sido automático, mas assim que ela pisa no alti-penúltimo degrau todas as luzes da casa se apagam. A primeira reação dela foi subir e ver como estavam as crianças. Mas nem precisou. O trio desceu correndo pelas escadas assustados:

- O que foi isso hein? Na hora das minhas músicas!
- Meu filho, não sei dizer, pode ter sido um fio que pifou, sei lá... apesar de não ter ouvido nenhum barulho estranho.
- Drogaaaaaa, preciso fazer a chapinha para a festa de amanhã! Será que a luz volta logo?
- Acho que terei que postar todas as fotos de novo depois! Oooh saco...
- Filhos, já que não podem fazer o que estavam fazendo por estarmos sem energia, que tal esperar lá embaixo na sala, até voltar? Não deve demorar muita coisa, hoje em dia tudo se resolve rapidinho.
- Não temos escolha mesmo – disse o rapaz desanimado.

Os quatro desceram o resto das escadas e foram sentar na sala de visitas.

Daniel, o mais velho, ficou na poltrona que era do seu avô. Ao lado dele, a mais nova, Carlinha, estava sentada no sofá menor. Do lado oposto, estavam a mãe Tereza e a Ruth.

Durante uns quinze minutos todos ficaram calados pensando na vida. Pela iluminação do poste que vinha da janela, dava para perceber a expressão de desolação de Daniel e Carlinha. Tereza, pela claridão da vela via Ruth reflexiva.
Ruth então quebrou o silêncio:

- Poxa... morgação danada. Tinha que faltar energia logo agora? Ai saco!
- Pior eu com meu cabelo uó.
- E eu? Ouvindo cada música massa no som, ora droga.
- Calma queridos, já já volta tudo ao normal.

Tereza disse isso com um fundo de tristeza, pois sabia que a energia volaria, em alguma hora. Apesar de está em um ambiente sombrio, sem iluminação, ela estava se sentindo tão bem desse jeito, pois seus três filhos estavam ali junto dela.

- Carlinha, meu amor, você não disse que ia ficar em casa amanhã?
- É mãe, mas uma amiga me chamou para uma festa à fantasia.
- Tu vai de quê? De garota-mais-pentelha do Brasil? – soltou Daniel em altas gargalhadas.
- Você é ridículo sabia?
- Sabia!
- Eu também vou – disse Ruth.
- Você não me disse que iria.
- Estou dizendo agora. Na verdade queria que ninguém soubesse. Seria surpresa, mas não resisti.
- E qual fantasia você irá usar?
- Irei de emo para fazer uma crítica à esse novo tipo social
- hahahhahahah!!!!!! Mentira né? Disse Daniel – Você não precisa se fantasiar, pois você já é emo!
- Eu não vou nem comentar esse comentário imbecil.
- Ai, essas crianças! E você não vai filho?
- Claro que não. Só vai ter gente chata. Eu vou para o cinema.
- Ver que filme? Aqueles de terror horríveis que só você agüenta? Retrucou Carlinha.
- Vou assistir sexta-feira 13! Algum problema? – Ruth então falou:
- O problema é que amanhã é sexta feira 13 realmente! Boooooo...
- Meu Deus, estou com medo! Será que isso é coisa de Jason?
- ô Pirralha, hoje é dia 12 ainda!
- Mas daqui a pouco é 13 – disse Ruth querendo assustar.
- Ok, vamos mudar de assunto né queridos? Vocês sabiam que a mamãe de vocês já foi miss?
- Sério mainha? - Perguntou incrédula a Carlinha.
- Há muito tempo! Eu tinha 16 anos. Fui Miss da cidade. Pena que perdi as fotos quando me mudei para cá.
- Poxa mãe, a senhora arrasava e eu nem sabia! Ainda bem que não é hoje, senão ficaria com ciúmes!
- Oh, que nada. Hoje não dá mais para isso. - Carlinha comentou:
- Mamãe, a senhora ainda está enxuta, só falta incrementar, tipo fazer uma chapinha, colocar umas roupas mais bacanas, uma maquiagem legal...
- ahahhaah, ô filha, agradeço seu elogio, mas nem gostaria, muito chato. Só fiz porque meus pais insistiram. Ruth curiosa perguntou:
- Ai mãe, conta mais disso, que honra ter uma mãe miss!

Os ponteiros do relógio passavam depressa, e os quatro estavam tão entretidos nas histórias da mãe que nem perceberam o quanto tempo se passara, o quanto o jantar estava gelado, o quanto de fome deveriam estar. No meio de uma conversa

quando ela contava sobre um de sues namoradinhos de colégio, eis que as luzes se acendem.

- Ebaaaaaaaaaaaaaaa voltou a energia, gente! – Gritou Carlinha empolgada.
- Ah, vou voltar para ver minha fotos no Orkut, quero ver se o download foi feito.
- Calma filhos – falou Tereza com voz serena – deixa eu acabar pelo menos essa história.
- Rapidinho, mãe! Disse Carlinha e Daniel ao mesmo tempo.
- Não demorem para o jantar viu? Você não sentem fome? Já são quase 23h!Mas os três subiram tão rapidamente que nem ouviram a última frase dita pela mãe.

Ela então foi à cozinha. Ficou olhando a linda mesa de jantar preparada. Estava ávida por comida. Preferiria comer com todos à mesa. Mas pelo visto, iriam demorar muito com seus afazeres. Resolveu comer sozinha mesmo, com a TV da cozinha ligada, que passava um programa de fofoca.

Depois do jantar, ela foi subir para chamar novamente os filhos. Parou no meio da escada e sentou no degrau. Ficou ali quieta um bom tempo. Refletia sobre aquelas preciosas horas em que conversou tanto com suas crianças. Nunca tinha passado por uma experiência assim. Foi um momento mágico que ela jamais esqueceria. Por isso, não sabia se ficava feliz por ter vivido um momento único, ou triste por ter acabado. Achou que deveria ficar feliz, afinal foram horas falando e falando e os filhos olhando e rindo e comentando. Sentia vontade de ficar ali naquela situação a vida toda. A vida já estava sem graça mesmo, não se importaria de morrer naquele momento, junto com os seus filhos.Ela percebeu uma certa contradição nessa história. Iluminar sempre passa uma idéia positiva. Se alguém é brilhante, é porque possui qualidade muito forte. Se alguém nasce iluminado, terá sorte. Se alguém deseja “que Deus te ilumine”, deseja que alguém siga um caminho abençoado. Mas justamente em um momento de escuridão, onde mal se viam os detalhes dos rostos, apenas uma silhueta, a alegria se exaltou em Tereza. Com luz, tudo sem graça. Sem luz, tudo feliz. Ela até pensou que ainda há uma luz no fim do túnel. Preferiu que essa luz se apagasse, para poder novamente viver um momento como aquele... para poder novamente viver. Simplesmente viver.

terça-feira, 17 de março de 2009

Layout

O Layout do meu blog fiz ontem. Tá meio sem graça, mas pretendo mudar em breve. Vou trelar mais no Corel Draw para aprender mais efeitos. E também é extremamente necessário para mim agora aprender a usá-lo, tanto quanto o Photoshop. Aguardem mais supresas!

segunda-feira, 16 de março de 2009

MAÇÃ
















(by fotolog) Ok. O título não quer dizer nada, só apenas uma fruta. Apenas?
Que nada! Por Favor, isso seria desmerecer uma das frutas
mais famosas e marcantes na história da humanidade.
Tudo bem, ela cometeu seus pecados. Mas aí é que tá.
Ela é que nem a Globo: Tem muito de bom porém muito de
um passado negro. Ou vermelho, ou verde, depende da maçã.

Vamos começar pelas suas caracteríticas fisiológicas:

Uma maçã (bem nutrida) com mais ou menos 100 gramas, oferece os seguintes teores de nutrientes.

Fósforo (8mg)
Cobre (0,10mg); Ferro (0,23 mg) e Baixo Teor de lipídios (0,4g)
Celulose (1g)
Potássio (135mg)
Cálcio (4mg)
Carboidratos (13,8mg)
Sódio (2mg), Vitamina A (0,03mg), Vitamina B (0,04mg) e Vitamina C (4mg).

Nossaaaaa. Mas isso é muito chato e todo mundo sabe que
ela é importante para nosso organismo.

Vamos ao que todos gostam(quase, todos é exagero):
Um pouco de história!

O que uma fruta com um dimâmetro digamos... de 6 cm
pode influenciar tanto no rumo da humanidade?

Que tal começar do início? Tipo, quando a humanidade surgiu? Então bora.

Tava lá no Jardin do Éden Adão, sozinho. Também né, só
tinha ele e mais ele. Naquela época não tinha internet, msn, celular. Resumindo: Tava um saco. Aí o que ele faz?
Cria Eva, de sua costela. Até aí tranquilo(sem trema hein, só lembrando a reforma da gramática).

Então eles dão de cara com uma macieira (olha ela chegando...). E lá estava a serpente que oferece ELA, a maçã! Eva então come e o resto (aliás, a história toda vocês sabem), eles são expulsos do Paraíso.

Ixi, Fez mal um bocado. Menos 1 para as maçãs.

Passando uns aninhos, milhõeeeeeeeees de anos, precisamente no século XV, um cara tava debaixo de uma árvore, não sei o que fazia, mas tava lá na boa. Então caia uma... sim ela mesma, uma maça na cabeça dele. Menos 1 ponto pelo calombo que deve ter ficado na cabeça do cara.
Cara? Hã? Ele é Isaac Newton! Olha o respeito hein?
Fez inúmeras descobertas para a física, matemática. E o que a maçã tem haver com isso?
Sua queda na cabeça de Newton fez ele se questionar: Porque as coisas caem? Por causa da gravidade!

Viu que dessa vez a maçanzinha foi legal? Ponto para ela!

Mais para frente, século XX, está lá em sua sala de desenhos o genial Walt disney criando uma história de uma bela Branca de Neve e 7 anões. Tem uma bruxa (vilã não pode faltar né?) e blá blá blá. Acelerando a história, a bruxa queria matar a bixinha da branca por inveja, mas olha pra isso! E ela dá uma... (Chegou) Maça envenenada! Por causa dela a Branquinha desmaiou. Menos 1 ponto pra ela.
Mas calma, no final o príncipe quebra o feitiço beijando a mocinha!
Vê, que fofo. E a maçã sempre ali, presente. Até em desenhos.

Desenhos da disney lembra Hollywood;
Holywood lembra Indústria cinematográfica;
Indústria cinematográfica lembra Indústria;
Indústria lembra capitalismo;

Chegou onde eu queria. Qual o nome de umas das maiores empresas de equipamentos de informática? MAÇÃ!
Mais precisamente ela em inglês: APPLE.
Para você ver que ela está entre as gigantes do mundo!
Já pensou? Poderosa ela. Conquistou. Mais 1 ponto!

E falando em seu nome em inglês, lembrei do filme Código da Vinci. Vocês sabem da história. Beleza. Não tem no fim que Langdon precisa de uma senha para abrir o criptograma aquele treco que tem "letras do alfabeto hebraico em um sistema de substituição no qual cada letra é substituída por uma outra que está a uma igual distância da extremidade oposta do alfabeto. Em outras palavras, a primeira letra é substituída pela última, a segunda pela penúltima,e assim vai."(Veja online)

Alguém lembra da senha? "Claro, é FRUTO".
¬¬
Lógico, em portugês é FRUTO. Mas em inglês a senha no filme é APPLE. 5 letras. Não daria para ser "maçã" Sacaram?

Dái, ela que já era famosa na história, conquistou o mundo, pois essa obra foi muito lida e tem muita polêmica. Mais um ponto para ela.

Vocês sabem o nome da filha de Chris Martin, vocalista da banda Coldplay? Adivinha? Ganha um doce quem acertar. Parabéns! você ganhou um doce. É isso mesmo, o nome dela é Apple. Por que ele escolheu esse nome? Nada é por acaso... Mais 1 ponto para as maças!

Se for somar todos os pontos, multiplicar pelos acertos leves menos os pontos negativos e dividir pelo tempo que ela está na história, elevado a fotorial, tirando a raiz cúbica e fatorando os números dapois da vírgula IIIIIIHHH tá chato isso. Exatas não é comigo.

Resumindo: As maçanzinhas conseguiram seu lugar ao sol no mundo concorrido das frutas.

Não querendo menosprezar as uvas, bananas, pêras, mangas. E eu nem gosto taaaanto de maçã assim.

Mas ela tem o que muitas invejam: Uma emocionante trajetória histórica! E o desejo da maioria é ser historicamente imortal, o que já é realidade para as apples.

Antes de comer uma maça, reflita isso. E depois a devore. com moderação.

Alguma coisa está acontecendo...














Essa é minha primeira postagem sobre publicidade. Afinal o "et cetera" inclui muito mais coisas interessante sem ser relacionadas ao cinema. E Publicidade é o meu futuro. Então de agora em diante ela estará presente intensamente em minha vida.


Mas... vamos para o que interessa agora. Eu estava assistindo a TV(coisa rara, pois se é para ligar a televisão, eu assisto apenas jornais e bons filmes). Durante os intervalos, agora, procuro observar melhor as propagandas. E uma essa semana me chamou a atenção, a da Tim, sem fronteiras.
Fantástica. Consica. Sem rodeios. O que mais gostei nela foi justamente a simplicidade da ideia e de como foi produzida. Dizem que o segredo da vida estão nas coisas simples, e a Tim percebeu isso. É apenas 1 minuto, mas diz muita coisa. Aqui está parte do roteiro:

"Um homem negro com nome mulçumano é eleito presidente dos Estados Unidos.(aparece Barak Obama)
O Prêmio de melhor jogador brasileiro, é de uma jogadora.(Marta)
O Papa está fazendo sermões pela internet.
O Prêmio de melhor filme foi dado a um filme produzido na Índia.(Quem quer ser um milionário?)
E qualquer pessoa pode carregar sua própria rede.

As fronteiras estão se abrindo. É isso que está acontecendo.
E toda banda larga é inútil se a mente for estreita.
E tempo de mente sem fronteiras.
Tim: Você sem fronteiras."

A Tim a um tempo já usa esse slogan "sem fronteiras". Sempre no sentido de que a operadora pode está em qualquer lugar, não há limites, não há barreiras. Mas com essa nova propaganda ela diz mais ainda. Ela vestiu uma nova roupagem, uma roupagem comtemporânea. E, junto com a evolução da vida, ela segue também sempre se inovando e acompanhando a "tendência mundial das coisas". Para tal fato ocorrer é preciso abrir a mente e absorver de tudo um pouco, não criar barreiras para os pensamentos e reflexões.

Não utilizo a Tim, antes que perguntem. E nem acho a melhor de todas. E também não estou fazendo propaganda de graça. Mas boas ideias devem ser compartilhadas, difundidas e recicladas.

A Publicidade é paralela a todo esse processo, pois precisa, DEVE sempre está se "in novando", quebrando barreiras, vivendo SEM FRONTEIRAS.EEIRIAsIREAS.

Vicky Cristina Barcelona















(by fotolog)

Assisti a esse filme ontem a noite e confesso que fiquei decepcionada. Deceocionada é exagero. Mas não era o que esperava. É um filme bom, você assiste mas... Faltou o Toque Woody Allen, que procurei, procurei e não achei. Antes de mais nada, leiam a sinopse:

Vicky (Rebecca Hall) e Scarlett Johansson (Cristina) são grandes amigas que estão em férias em Barcelona. Vicky procura ser sensata em relação ao amor e está noiva, enquanto que Cristina sempre busca uma nova paixão que possa virar sua cabeça. Um dia, em uma galeria de arte, elas conhecem Juan Antonio (Javier Bardem), um atraente pintor que teve um relacionamento problemático com sua ex, Maria Elena (Penélope Cruz). Ainda naquela noite, durante o jantar, Juan Antonio se aproxima da mesa em que Vicky e Cristina estão, fazendo-lhes a proposta de com ele viajar para Oviedo. Vicky inicialmente a rejeita, mas Cristina aceita de imediato e consegue convencer a amiga a acompanhá-la. É o início do relacionamento conturbado de ambas com Juan Antonio.(Adorocinema)

Pois bem, o filme vai, vem, e vai, e vem, e se vai.
No começo, como geralmente acontece nos filmes de Allen,
parece até um filme qualquer. Mas sua sacada aparece e
pinba! Dá o toque principal da história.

Nesse filme eu até tentei mas não achei a sacada.
De interessante tem o estudo psicológico que ele gosta de fazer. Uma personagem pode parecer uma coisa e depois... Ele tenta enganar as pessoas com esteriótipos.

Um brilhinho da película aparece com Penélope Cruz, que vendeu o Oscar por esse filme, como atriz coadjuvante. O diminutivo "brilhinho" não é porque ela atua mal (pelo contrário, ela é engraçada, entenda engraçada não de dar gargalhadas) mas ela mal aparece no filme. Ela se saiu muito bem, gostei mesmo dela, apesar de não ser uma atuação perfeita e extraordinária (sem querer comparar mas já comparando, Kate Winslet arrasou bem mais).

Apesar de tudo, há outros fatores positivos na "película", além de Pelélope: A trilha é ótima! As musiquinhas espanholas são bem atraentes, vale a pena baixar.

Os filmes de Woody Allen que eu assisti, Match Point e O Sonho de Cassandra consegue surprender e "cutucar".

Mas esse... Foi fraquinho. Assistam, é bom. Mas não surpreende.

Conversas de Elevador





















Bem, alguns textos que colocarei aqui eu já postei no fotolog. Mas, para quem não leu, colocarei aqui também, só os melhores (quer dizer, os únicos ¬¬'). Os textos que forem by fotolog colocarei antes: (by fotolog).

(by fotolog) "Eu sei que todo mundo já viu ou já escreveu uma história sobre conversa no elevador. Não quero ser clichê, mas gostaria muito de escrever também. E como toda história que escrevo, a inspiração vem sempre de algum fato, nenhuma vem do nada.

A história “Quando as luzes se apagam” foi inspirada quando faltou energia aqui em casa, no sábado. A de Benjamin Franklin, de uma gafe do menino da fila de cinema.

Essa história de hoje foi quando, no curso de fotografia aos sábados, estavam quatro alunos mais o professor dentro do elevador, em um silêncio. Até que um deles, Jamerson, falou: calor né? Aí todo mundo morreu de rir! Por que quando não se tem assunto as pessoas perguntam sobre o tempo? Descubra agora!


Roberto estava apressado e assim que viu a porta do elevador quase fechando correu mais do que pode para conseguir entrar. Não podia se atrasar para sua entrevista de emprego. Há muito tempo sonhava com o cargo de gerente de marketing. E essa oportunidade ele não podia perder.
Dentro do elevador já estava um senhor que aparentemente não era funcionário do alto escalão, pela sua roupa informal.
Roberto, quando fica nervoso, não gosta de ficar calado. Precisa falar para relaxar. “Mas o que vou falar com esse velho?”. Aaai, e agora? Lembrou que sempre se falam sobre o tempo, é uma boa para puxar assunto.

- Calor, né?
- Não, está frio.
- Frio? O senhor é doido? Não é a toa que chamam Recife de “Hellcife”
- É claro que está calor não é? Então porque pergunta?
- Foi só para puxar papo mesmo.
- E pra quê você quer puxar papo?
- Sei lá... pra descontrair...
- Descontrair o quê? Não consegue ficar calado?
- Assim... depende. Às vezes não consigo mesmo.
- E por que tem que falar do tempo sempre? Todo mundo é assim! Ora bolas! Não aguento mais responder: “Pois é, que calor.”
- Mas veja, há uma explicação para ser esse o assunto abundante. Se eu perguntasse ao senhor: O Sport ontem não jogou nada. Aí o senhor poderia dizer que não gosta de futebol, então eu não perguntaria mais nada, pois já levei um fora. Mas se falar do tempo, dificilmente alguém vai negar que está calor, só o senhor que falou para ser diferente...
- Eu não quis ser diferente, só não aguento mais o mesmo assunto!
- Mas é esse é o único tema que alguém dificilmente discorda.
- Eu discordei.
- Não, o senhor não está com calor?
- Claro que estou!
- Então não discorda.
- Eu disse que está frio, então discordei.
- Mas disse uma coisa sentindo outra!
(e esse elevador que não sobe)?
- Tá, tá bom. Mas por mim você ficaria calado e não falaria em assunto nenhum.
- As conversas de elevador podem parecer triviais, mas delas podem surgir grandes oportunidades. Um casal pode se conhecer e futuramente casar, pessoas podem se tornar amigas.
- Com o pouco tempo de conversa?
- Sim, troca-se telefone, email, Orkut, MSN.
- Mas não dá tempo.
- Dá sim! Olha a quanto tempo estamos aqui dentro?
- Também, estamos indo para o 78° andar.
- Isso significa que a probablilidade de as pessoas possuírem um contato mais firme através do elevador é muito maior quando o andar é mais alto, pois o tempo de conversa é mais extenso. Logo, sempre queira ficar no topo!
- Chegamos, enfim!

Roberto foi caminhando até a sala de entrevista. Estranhamente, o senhor caminhava na mesma direção. Até que entraram na mesma sala.

- O Senhor também fará entrevista?
- Sim, podemos começar?
- Como assim?
- Eu entrevistarei você. Quem achavas que eu era?
- Éeee... sei lá. Não sei. Só não imaginava que fosse o senhor!
- Por causa da minha roupa? Fiz isso de propósito. Meu assistente me avisou do candidato que viria, no caso, você mesmo. Pedi para ele o identificar. Então, desci de outro elevador para nós juntos subirmos e eu testar se você pode trabalhar nessa empresa ou não através de suas conversas. E sem saber quem eu sou, é mais fácil descobrir o verdadeiro potencial do candidato, sem mentiras em entrevistas, que sempre ocorre.
- Que interessante! E quanto ao meu futuro?
- Você tem potencial para manter contatos, e não desperdiça uma conversa. Além de ser muito criativo nas respostas. Parabéns, o emprego é seu!
- Mas nem fizemos a entrevista.
- Mas já olhei seu curriculum... Eu só precisava confirmar.
- E quando começo?
- Agora mesmo! E desculpe a grosseria, era parte da encenação.
- Tudo bem..."

Moral da história: Nunca desperdice uma história de elevador. Ela pode ser essencial para sua vida.